de todos eles, acho que pensei algumas boas coisas pela manhã.
Mas já faz tanto tempo pra lembrar... deixei-os no ar, pro ar. (...)
sábado, 30 de agosto de 2014
Não ao ser estático e imóvel, que se permite ser só pouco por preferir sempre parecer correto, completo, concreto. Sim ao ser estado de espírito que se deixa evoluir pelo que sente, e que pelo sentido que internaliza se transforma. Sim ao que transgride sua própria natureza por não se contentar em ser algo ou coisa dita. Por não querer ter a frieza daquilo do que é óbvio - mas nem ser tão vago em um completo subjetivo. Ser pela essência do ser equilibrada justamente por não ser homeostática. Por ser essência que diante do inesperado se supera, se restabelece, se transcende.
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"— Por que não ter memórias? Os buracos negros, eu quis dizer. Mas fiquei quieto, desejando apenas ter um disco qualquer de cítara tocando para que nesse momento pudéssemos interromper a conversa para prestar atenção num acorde qualquer entre duas cordas, mais um silêncio que um som. Sempre podíamos ouvir a chuva, seu bater compassado na vidraça. Ou acompanhar com os olhos as gotas escorrendo atrás do roxo e do amarelo. De pontos diferentes, às vezes duas gotas deslizavam juntas para encontrarem-se em outro ponto, formando uma terceira gota maior. Mas talvez ele achasse tedioso esse tipo de diversão. —Ter memórias — repeti." Caio F.
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