de todos eles, acho que pensei algumas boas coisas pela manhã.
Mas já faz tanto tempo pra lembrar... deixei-os no ar, pro ar. (...)
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Se por hora o sono não vem, alguma outra coisa vem no seu lugar. Aparece uma lacuna feita por insônia, tão oca e tão cheia de tanta coisa ao mesmo tempo. Cheia da estranha vontade de não querer tanto pedir, nem querer tanto planejar. Cheia de um bem querer maior de agradecer tudo o que me veio e me vem. Meu riso é fácil, e a lembrança é boa pra degustar. Junto ao cansaço do dia vem a vontade de um dia inteiro pra se viver, de uma noite inteira pra ver o céu ficar azul marinho e depois ir clareando de baixo pra cima. Hmmmmm.... é. (E aquele suspiro de quando a gente encaixa a cabeça no travesseiro).A naturalidade da vida hoje é meu Deus, e a espontaneidade do mais pequeno ato é minha promessa de felicidade e fé. Vou sendo...
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"— Por que não ter memórias? Os buracos negros, eu quis dizer. Mas fiquei quieto, desejando apenas ter um disco qualquer de cítara tocando para que nesse momento pudéssemos interromper a conversa para prestar atenção num acorde qualquer entre duas cordas, mais um silêncio que um som. Sempre podíamos ouvir a chuva, seu bater compassado na vidraça. Ou acompanhar com os olhos as gotas escorrendo atrás do roxo e do amarelo. De pontos diferentes, às vezes duas gotas deslizavam juntas para encontrarem-se em outro ponto, formando uma terceira gota maior. Mas talvez ele achasse tedioso esse tipo de diversão. —Ter memórias — repeti." Caio F.
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